Baseia-se num conjunto de tecnicas e ferramentas que permite a intervenção no genoma de um organismo construindo novos genomas por recombinação de segmentos genomicos de um mesmo ou de diferentes cromossomas.

quinta-feira, março 23, 2006

Introdução

Actualmente, através da engenharia genética é possível introduzir e tornar funcional, num ser vivo, um gene proveniente de outro ser vivo de uma espécie diferente. Esta técnica permite criar microrganismos capazes de sintetizarem proteínas com interesse comercial e alterar características de plantas e de animais.A introdução de genes humanos em bactérias ou leveduras permitiu, por exemplo, a produção em massa de hormonas e de vacinas. Desta forma, obtêm-se estes produtos em quantidades ilimitadas e, portanto, a custos mais reduzidos.No entanto, apesar dos seus benefícios, estas modificações genéticas levantam sérias preocupações éticas relacionadas com eventuais impactos negativos sobre o ambiente, a saúde pública e a sociedade e os seus valores.

by João Magalhães


Teste para detecção precoce de doenças neuro-degenerativas

Um investigador canadiano anunciou ter conseguido desenvolver um teste ao sangue que permite detectar doenças degenerativas do cérebro, como Alzheimer ou Parkinson, método que poderá ser comercializado dentro de dois a cinco anos.
O teste, cujo objectivo é detectar as acumulações anormais de proteínas, que revelam a presença desse tipo de doenças, vai permitir um "diagnóstico fiável ", disse Neil Cashman, do Centre for Research in Neurodegenerative Diseases, da University of Toronto. Actualmente os médicos têm de utilizar técnicas não-biológicas como os testes cognitivos, testes de memória ou efectuar punções lombares para detectar a presença da doença de Alzheimer.
No entanto, referiu, esses testes não são eficazes a 100 por cento e só depois da morte do doente é que se pode efectuar uma biopsia para confirmar a exactidão do diagnóstico. "Não se trata de um tipo de doenças para as quais se pode encontrar um grupo anormal de células, como a leucemia. Uma vez que estas doenças se desenvolvem no interior do crânio, mesmo os melhores especialistas não conseguem mais que um grau de 80 a 90 por cento de certeza no seu diagnóstico", explicou o investigador.
Dentro de seis meses a empresa de Cashman espera terminar um outro teste que permite detectar a encefalopatia espongiforme bovina, bem como a sua variante humana, a doença de Creutzfeldt-Jakob.

Fonte: www.publico.pt

sábado, março 18, 2006

Os mistérios das células Estaminais

A investigação com células embrionarias é a esperança de tratamento de muitas doenças. Mas esta área cientifica é polémica, devido aos problemas éticos que se levantam.
As células estaminais têm a capacidade de originar todos os outros tipos de células. Enquanto as células estaminais adultas, como as neuronais e as do sangue, só podem dar origem a células do cérebro e do sangue. É nestas células que reside a esperança de cura de muitas doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson ou doenças auto-imunes como a diabetes e a esclerose múltipla . Seguem-se alguns exemplos de experiências em curso.

Fonte: Revista 'Quo' Dezembro (Adaptado by João Magalhães) e http://jpn.icicom.up.pt

quarta-feira, março 15, 2006

Clonagem Humana
Clonar significa produzir uma cópia geneticamente idêntica de um indivíduo.
O objectivo dos cientistas é produzir células humanas clonadas que possam ser utilizadas para tratar algumas doenças.
Imagine que tinha uma doença que estava a destruir lentamente partes do seu cérebro. Os tratamentos actuais apenas reduzem os sintomas enquanto a doença continua a provocar lesões no cérebro. A clonagem dá a esperança de uma cura.
Os cientistas iriam produzir um embrião clonado utilizando o DNA das suas células epidérmicas. Em seguida, iriam retirar células estaminais deste embrião, transformavam-nas em células cerebrais e fariam um transplante para o seu cérebro.

A clonagem é uma maneira diferente de utilizar células estaminais para curar uma doença. Algumas pessoas preferem esta forma de obter estas células.
Um embrião no congelador de uma clínica de fertilização foi criado a partir de uma mistura única de esperma e óvulo. Esta é uma união que só irá acontecer uma vez, produzindo um conjunto único de genes que tem o potencial de se tornar num indivíduo único. Fonte:
www.bionetonline.org

Do contra

Os ecologistas desconfiam dos alimentos geneticamente modificados, pois temem que sejam prejudiciais para o ambiente. Por isso pedem para que se façam estudos mais aprofundados.
Fonte: Revista 'Focus' - Janeiro ( Adatado by João Magalhães)

sexta-feira, março 03, 2006

Cientistas ingleses descobrem a chave da fertilidade

Tim Karr, da Universidade de Bath, liderou o estudo

Cientistas britânicos identificaram o gene responsável pelo controlo dos primeiros passos da vida – revela um estudo publicado ontem na Nature. «Todos os animais que se reproduzem sexualmente tem o mesmo género de «dança» do DNA quando o DNA do óvulo da mãe encontra o do esperma do pai pela primeira vez», afirma Tim Karr, da Universidade de Bath, em Inglaterra, que trabalhou com neste projecto com Benjamin Loppin e Pierre Couble, do Centro de Genética Molecular e Celular de França. O gene foi baptizado de HIRA.
Fonte: www.cienciahoje.pt

quinta-feira, março 02, 2006

Cientistas descobrem gene que regula a fertilidade

Cientistas australianos anunciaram a descoberta de um gene regulador da fertilidade quando estudavam terapias contra o cancro. Michael McKay, do Centro para o Cancro do Hospital Peter MacCallum de Melbourne, explicou que a descoberta ocorreu durante um estudo sobre os efeitos da radioterapia. Por meio de engenharia genética, McKay criou um ratinho que não dispunha de dois genes necessários para reparar ADN danificado por radiação e descobriu que o animal não podia reproduzir-se. Durante o estudo, foram também criados ratinhos com um desses genes, conhecidos como REC8, e comprovou-se que as fêmeas abortavam sempre que engravidavam. McKay explicou que usou ratinhos devido à semelhança da sua estrutura genética com a dos seres humanos.

Fonte: www.publico.pt